terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sorry To Myself (Alanis)

Desculpas a mim mesma

Por escutar minhas dúvidas tão seletivamente
Por continuar minha entorpecência amorosa sem fim
Por ajuda a ti e a mim, mas sem me considerar
Por me espancar e me sobrecarregar de trabalho
Para quem devo meu maior pedido de desculpas?
Ninguém foi mais cruel comigo que eu mesma

Por deixar você decidir se eu era deveras desejável
Pela condição de me amar ser algo tão embarassante
Por me negar para que fôssemos, de algum modo, compatíveis
Por tentar encaixar um retângulo num buraco redondo

Para quem devo meu maior pedido de desculpas?
Ninguém foi mais cruel comigo que eu mesma

Peço desculpas a mimSou a primeira pessoa a quem peço perdão
Peço desculpas a mimPor me tratar pior que eu trataria qualquer outra pessoa
Por me culpar pela sua infelicidade
Pela minha impaciência quando eu estava perfeita onde estava
Por ignorar todos os sinais que me mostravam que eu não estava pronta
Por me obrigar a estar onde você quisesse que eu estivesse
Para quem devo minhas primeiras desculpas?
Ninguém foi mais cruel comigo que eu mesma

Refrão

E agora me pergunto: qual crime é o maior...
Esquecer a ti ou a mim?
Eu prestei atenção à sabedoria ou ao atraso?
Eu teria naturalmente adorado a primeira opção
Por ignorar você: minha consciência
Por sorrir quando meu combate estava tão óbvio
Por ser tão desassociado ao meu corpo
E por não deixar pra lá quando essa seria a melhor opção
Para quem devo meu maior pedido de desculpas?
Ninguém foi mais cruel comigo que eu mesma...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Partir, Andar (Os Paralamas Do Sucesso)



Partir, andar, eis que chega

É essa velha hora tão sonhada

Nas noites de velas acesas

No clarear da madrugada

Só uma estrela anunciando o fim

Sobre o mar, sobre a calçada

E nada mais te prende aqui

Dinheiro, grades ou palavras


Partir, andar, eis que chega

Não há como deter a alvorada

Pra dizer, um bilhete sobre a mesa

Pra se mandar, o pé na estrada

Tantas mentiras e no fim

Faltava só uma palavra

Faltava quase sempre um sim

E agora já não falta nada


Eu não quisTe fazer infeliz

Não quis

Por tanto não querer

Talvez fiz